Neste sábado (24/10/2015), o
Estrela Azul enfrentou seu tradicional rival – 36 ou mais – naquele que
seguramente, até o momento, foi o jogo mais disputado da Copa OAB. Em suma, foi
um jogaço épico, onde não faltaram emoções e viradas.
A partida, que valia o primeiro
lugar do grupo e a possibilidade de melhor campanha da primeira fase, ainda
fazia parte das comemorações de dez anos de história dos trintinos, ou seja,
motivação de parte a parte para a peleja (do lado dos trintinos a vontade de
comemorar a vitória no churrasco de aniversario programado para depois da
partida na sede lapeana; e do lado estrelado, a oportunidade de botar água no
chopp rival!).
O jogo começou com o adversário
com um pouco mais de posse de bola, porém, sem criar nenhuma chance clara de
gol. O EA por sua vez era bem mais perigoso quando atacava e criava várias
oportunidades de abrir o marcador.
Em uma das inúmeras faltas
cometidas pelo zagueiro adversário, Ale faz uma cobrança certeira, que estava
entrando na gaveta. Porém, este mesmo zagueiro imaginou por um instante ser o
guapo do time e espalmou a bola na linha do gol, evitando a abertura do
marcador em favor dos Blue Stars. Pênalti marcado e expulsão do zagueiro? Nada
disso, a arbitragem simplesmente não marcou o penal e muito menos, expulsou o
zagueiro, o que gerou protestos efusivos da massa rubro-celeste contra o
fraquíssimo “professor”.
O lance incendiou a partida e com
a torcida empurrando nas arquibancas do Iraí, o gol do EA passou a ser questão
de tempo. E no melhor estilo Luizão, o EA abriu o marcador com uma cobrança
magistral de falta feita pelo nosso achocolatado zagueiro.
Na comemoração dos 10 anos de
fundação do rival, o chopp deles começava a azedar.
Mas como diria o folclórico
atacante Jardel: “clássico é clássico e vice-versa”. O jogo ainda iria render muitas
emoções e em dois lances isolados, o time do 36 acabou virando o jogo.
Porém, como já mostrara nas
partidas anteriores, o EA não se deixou abater pela adversidade no placar, e mostrando
que tem brio, raça e muita qualidade e empatou o jogo em uma ótima arrancada de
Diogo, o filho do vento.
A comemoração, porém, não durou
muito tempo, e logo após a saída de bola, o time do 36, que não queria perder o
chopp de jeito algum, em outro lance isolado marcou pela 3ª vez na partida.
3x2.
Sinal de que a partida estaria
definida? Negativo! O gigante das araucárias mostrou que não tem “Estrela”
apenas no nome, e então as estrelas dos atletas começou a brilhar, e novamente,
Diogo empatou o marcador em 3x3.
O torcida empurrava o EA a todo
instante, que com isso, cresceu e muito na partida.
Estava faltando a marca do
artilheiro e ele deu o ar da graça quando o time mais precisou. Sossai
interceptou lançamento do adversário e em lance de grande felicidade, avistou Polvilho
que com muita tranquilidade, recebeu o açucarado lançamento, e completou para a
meta trintina, não dando qualquer chance de defesa para o goleiro rival. Gol do
EA. 4x3. Festa garantida e chopp do rival aguado.
O Estrela Azul mostrou a que veio
e terminou a primeira fase como time de melhor campanha, sendo o único com 100%
em todas as séries da Copa (Livre Principal, Acesso e Master). Que venha agora a segunda fase, onde
enfrenta as equipes do 1994 e do PG.
O segredo é manter a humildade,
raça, união e disposição, sempre com um passo de cada vez, com um objetivo
muito claro, o título da Copa!
Pelo lado do Estrela, o time todo
atuando muito bem, porém, com destaque para Élton, PH, Luizão, Diogo e Sossai.
Avante, time de maloqueiros....
Texto: Gigio Uchoa, "meia" habilidoso, pequeno polegar e
dublê de repórter, in loco na partida.